terça-feira, 21 de julho de 2015

Ilumina-me

É verdade, tudo tem um propósito.. alguém dizia! Concordo que andava afastada destas bandas.. não escrevia regularmente. Partir um pé era o que mais temia. Já havia acontecido há 6 anos atrás, ano em que casei. Não foram tempos fáceis...  agora penso que serão ainda mais difíceis.. Contudo, se Deus nos deu esta vida é pq sabe que conseguimos aguentar. Mais uma etapa, mas uma dificuldade, mais um agradecimento, pq são estes momentos que nos fortalecem... 
Mas.. ainda n vejo a luz ao fundo... está tudo muito escuro por aqui.
Senhor ilumina-me...

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Depois da bonança vem a tempestade

Olá a todos..
Tenho andado ausente  , depois da mudança veio a bonança.. arranjei trabalho as miúdas bem instaladas na creche que adoram.. o Cristóvão acabou o Doutoramento.. Pois é, tudo a correr bem.  Um verão intenso se aproxima com praia e piscina.. casamentos... regresso aos retiros e de repente no meio de toda azafama durante horário de trabalho, o pior acontece: Caio da escada e parto o meu pé direito. O desespero chegou. E agora? Como vou fazer?  Que Deus nos ajude.. Madalena rezava para a irmã mais nova andar, agora reza para a mãe andar ..

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Adeus Verride

Foi a nossa morada durante sete meses. Foi o tempo mais curto em que estivemos numa casa. Desta modesta terra, levamos lembranças da amabilidade das pessoas, do acolhimento pastoral, dos passeios na aldeia à noitinha, das idas à missa a pé e da alegrias das meninas a correr pelas ruas." O casal das três meninas vão-se embora" sussuram as pessoas tristes por ver mais gente nova deixar aldeia. Todos acarinharam e bem receberam a nossa família. Obrigada Verride convosco partilhámos um natal diferente com Jesus em casa,  participámos nas celebrações da terra, fomos ao musgo pela 1a vez, e vivemos o 1o ano da nossa Alice juntinho da lareira.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Próximo Retiro: 12 de Abril em Viana do Castelo

Ando desligada da internet, pois estamos a preparar outra mudança de casa. Vamos finalmente regressar à nossa Coimbra, à nossa cidade que nos acolheu e que sorri para toda a família.

Hoje vi no blog dos Power que haverá um Retiro em breve a 12 de Abril em Viana do Castelo.
Estamos entusiasmadíssimos, como sempre, que Deus permita a nossa ida. Deixo aqui o link para que se possam inscrever no próximo Retiro das Famílias de Caná. Tenho a certeza que vão adorar.


terça-feira, 24 de março de 2015

Dia do Pai

 No passado dia 19 de Março foi o  Dia de S.José, o dia do Pai e cá em casa fizemos surpresas ao pai... dois porta comandos que as meninas fizeram na escola e um avental com esta foto do pai com as bebés (ideia da Madalena). Rezámos a Deus juntas para que dê muita saúde ao Pai e dizia a Madalena "e também mais paciência para nos aturar".

 Durante o dia, eu relembrei muitas vezes o meu pai, aquele que chamei e chamarei toda a vida o meu pai. Aquele que embora só me tenha acolhido como filha aos 18 anos, mesmo contra a minha rebeldia, me amou e me fez sentir verdadeiramente o que é um pai e como ama e educa um pai. Com muita saudade dele, recordo o abraço, o carinho, o colo, a voz, a calma e o amor daquele foi e será lembrado para sempre como meu Pai. Meu pai faleceu em 2006 de cancro fulminante, mas sentiu grande orgulho de me ver ir para a universidade. Ele conheceu o Cristóvão, não me viu casar, nem ter filhos e como ele adoraria ter conhecido as netas... Meu pai foi o grande homem que olhou para mim e para o meu irmão como filhos e nos apoiou e ralhou quando foi necessário. Era um homem bom. Deixou saudade...



O pedido

Há cerca de uma semana atrás, durante oração familiar cá em casa, com o cansaço refletido no corpo, rezava e pedia a Deus melhores noites de sono. Pedi, porque sentia-me a fraquejar. Nessa mesma noite, a Leonor adoeceu. Febres altas, gemidos, choro esperavam por mim, levantei-me vezes sem conta durante cerca de quatro noites, na quarta a Leonor melhorava e a Alice começava. Mais noites de febre, de choro, de colo e dias também, porque a bebé só quer a mãe... Entretanto a febre já passou, mas uma ida ao pediátrico piorou a respiração, então penso que virá aí outra bronquiolite. 

Refletindo acerca deste meu pedido, que até parece simples, dei-me conta que numa época de sacrifício e penitência eu pedia precisamente o contrário. Têm sido noites e dias com poucas horas de sono, que tenho oferecido a Deus e esforço após esforço vou notando que com a Sua ajuda o corpo não cede, pois Ele me mantém de pé para cuidar da minha família. 

O desespero quebra a união. 
Se nos mantermos unidos a Deus tudo se ultrapassa.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Tempo para Deus

Eu sou uma blogista muito desnaturada. Muito gostava eu de aparecer por aqui mais vezes, sem uma mão a puxar o fio do computador, ou sem gritos e risadas de fundo. Cá em casa, ordenar pensamentos de escrita, às vezes é difícil. Tenho imensos temas na cabeça para escrever, mas quando chego aqui, desvanece tudo e só aparece uma frase " despacha-te antes que ela acorde."



No passado Sábado, fomos finalmente, ao Retiro das Famílias de Caná, foi maravilhoso rever as pessoas, ver as nossas filhas correrem do carro em direção aos triciclos, ver a pequena Alice a dançar e louvar o Senhor. Todos nós nos sentimos em casa, e estávamos em casa, na casa do Pai. Quando estamos ao colo dos nossos pais sentimos-nos protegidos e acolhidos. Foi assim que todos nos sentimos. 

Durante o retiro, tentei concentrar-me na Palavra que Deus queria que sentisse neste retiro. Concentrei-me algumas vezes em meditação. A palavra surgiu várias vezes, qualquer dia falarei dela. Foi um dia de correria, de alegria, de euforia. Durante as palestras todos se encontravam meditantes, as crianças nos seu mundo de brincadeira sempre com Jesus no centro. O Jovens eram muitos e mostravam-se cheios de vontade de aprender, conhecer a Sua Palavra. Nos momentos de convívio só me lembro da correria das crianças, das conversas cruzadas, da entreajuda entre famílias, e da tentativa incessante de conhecer toda a gente,  mas parece que o tempo não foi suficiente. O final do dia ficou marcado pela troca de contatos apressada e o choro das crianças que não queriam ir embora. Um agradecimento especial à Clarinha que os aturou com tanto carinho. 

No regresso a casa, seguia-se a correria normal dos banhos, jantar, oração e então deitar as crianças. De repente toca o telemóvel, mesmo quando nos estávamos a deitar, era um e-mail da Teresa com os ensinamentos. Fantástico, ela ainda teve tempo. Queixo-me muitas vezes que não tenho tempo para nada. Essa noite meditei acerca disso. Como é que a Teresa tem tempo? Está me a falhar algo! Sim está... o meu tempo muitas vezes gira à volta das tarefas que tenho que marcar na agenda senão esqueço.. E o tempo para Deus? Deverei eu marcar na agenda? No dia seguinte comecei o dia por renovar o canto de oração, cantei, toquei e louvei o Senhor nosso Deus. Hoje temos adoração 24h aqui na Paróquia e assim que soube marquei na agenda... Sei que vai ser difícil ir lá com Alice e a sua rabujice, mas vou  porque Deus tem sempre tempo para nós. 


E pronto lá vou eu, que se acabou o tempo de escrita, já está a chorar Alice. 
Amanhã vou tentar passar por cá !

segunda-feira, 9 de março de 2015

(por Cristóvão)

Uma das coisas com que mais facilmente me irrito com as minha filhas é quando falo para elas e elas não me escutam. Quando parece que eu simplesmente não existo. Isto acontece particularmente com a Madalena. Chamo, chamo, chamo, ..., grito e grito mais alto, e ela nada.

Nos últimos tempos andava a aborrecer-me muito com a Madalena por causa disto. Ela simplesmente não me ligava. Eu sei que é costume os filhos nem sempre ouvirem os pais, mas estava a ser de mais. E não era do problema de audição que ela costuma ter durante as constipações, pois o volume da minha voz chegava sempre a níveis que dava para os vizinhos ouvirem.

Comecei entretanto a aperceber-me que isso é mais comum quando depois de ela passar muito tempo a ver televisão. É verdade, apesar de acharmos que não é de todo saudável dar-lhes muita televisão, reconhecemos que muitas vezes permitimos televisão a mais.

Assim, depois de começar a melhor moderar a televisão, a ter mais paciência com ela e também a dar-lhe mais atenção nas suas brincadeiras, as coisas estão a melhorar muito.

Mas que lição a Madalena me deu! Eu filho, também andava a "ver muita televisão", que é como quem diz: andava a ligar muito ao mundo, e por isso não andava a escutar a voz do Pai.

Como é verdade que quando enchemos o coração com coisas do mundo ficamos sem espaço para Deus, e tornamo-nos surdos à Palavra.

Cada manhã [o Senhor DEUS] desperta os meus ouvidos,
para que eu aprenda como os discípulos.
O Senhor DEUS abriu-me os ouvidos,
e eu não resisti, nem recusei.
Is 50, 4-5

Que assim seja! Que o Senhor abra os nossos ouvidos!
Nós queremos escutar-te Senhor!


terça-feira, 3 de março de 2015

Retiro da Quaresma das Famílias de Caná



Está quase, ainda vão a tempo inscrevam-se rapidamente é já neste próximo fim de semana! 
inscreva-se aqui.


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Quaresma

Quadragessima (quarenta dias)
Unção do Espirito Santo
Abstinência e jejum
Reflexão, meditação e oração
Esmola fraterna
Sacrifício espiritual
Mortificação para a reconciliação
Amor de Deus na ressurreição pelo perdão 



terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Agraceder a Deus

Numa noite dessas sonhei com uma fuga. Toda a minha vida tive pesadelos com fugas. Quando era pequena sonhava que fugia de alguém e tentava salvar-me a mim e ao meu irmão. Associo este tipo de sonho ao facto de ter tido uma infância traumática. Ainda hoje sonho com fugas, e tento sempre salvar a minha família.
Desta vez, queríamos proteger as meninas, eu e o Cristóvão estávamos num barco à semelhança de Noé e a sua família, tratava-se de um dilúvio, havia água por todo lado, sentíamos terramotos e víamos tornados ao longe. Eu rezava o tempo inteiro e pedia a Deus misericórdia, o Cristóvão dizia que Deus sabia o que fazia e para confiar. A certa altura um tornado dividiu o nosso barco e eu fiquei num lado com a bebé e do outro ficou ele com as meninas, eu não consegui saltar para o outro lado. Relembro a minha imagem prostrada, suplicando a Deus pela vida da minha família .


Quando acordei senti-me imensamente triste, e aquele sonho deixou-me a pensar na mensagem que Ele me transmitira. Enquanto arrumava a casa, pensava na súplica, na prostração. Apercebi-me que esta postura de joelhos perante a grandeza e o poder de Deus muitas vezes só acontece num momento de aflição, como aconteceu comigo no sonho, e como acontece comigo frequentemente, só acontece para pedir e raramente para agradecer. Quando nos sentimos pequeninos lembramo-nos da grandeza de Deus. 
Durante a oração familiar, todas as noites costumamos agradecer primeiro as graças que Deus nos dá no dia-a-dia e depois pedimos misericórdia a Deus por diversas situações nossas e do mundo. A nossa Madalena, quando chega a essa parte, chora sempre porque não sabe o que dizer, ela diz que só sabe dizer a parte do obrigada... então acaba por agradecer novamente. Antes de dormir nessa noite, eu pedi a Deus que me inspirasse para escrever no blog. Deus mandou-me este sonho para que me apercebesse que preciso de pedir mais pelos outros, mas que preciso também de agradecer ainda mais todas as suas graças.


Nossa Senhora, Mãe de Caná, ajuda-nos a ouvir o que Deus nos quer dizer, ajuda-nos a rezar e a agradecer a Sua grandeza e a Sua misericórdia. Ensina-nos a fazer tudo o que Jesus nos disser.
Amen

Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. 

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Meu Deus em Ti confio

Têm sido dias complicados, mas em tuas mãos ponho todas as minhas preocupações e medos. Seja feita à tua vontade, porque em Ti confio.


sábado, 24 de janeiro de 2015

São Sebastião, Mártir

(por Cristóvão Duarte Sousa)

Festeja-se em algumas terras, por estes dias, o mártir  São Sebastião. É o caso da nossa actual terra, a vila de Verride, da qual São Sebastião é padroeiro.

São Sebastião era soldado romano, mas recusou perseguir os cristãos, desobedecendo assim ao imperador. Sebastião era querido do imperador e podia ter sido talvez um grande oficial do exército, mas escolheu
obedecer antes a Deus do que aos homens. Isso valeu-lhe o martírio, não uma, mas duas vezes! Primeiro foi executado com flechas, mas tendo sobrevivido miraculosamente e recuperado, foi posteriormente espancado até à morte.

Ficheiro:Marco Palmezzano - Saint Sebastian.jpg

Olhando para o exemplo destes santos, de outros tempos, mas também e sobretudo os dos nossos dias, pergunto-me o que faria eu se me visse numa situação em que a afirmação da minha esperança em Jesus pudesse ser causa da minha morte. Depressa me apercebo que não preciso de tanto: basta perguntar-me o que faço eu num grupo de amigo ou colegas quando o tema da religião, temas sobre a defesa da vida, ou o mal dizer da Igreja vem à conversa.

Sou eu capaz de afirmar a minha fé? De aceitar as "flechas" dum possível escárnio? Ou preocupo-me eu com as minhas máscaras, com o "status", e calo-me?

Mais: tenho eu a caridade de falar e ser testemunho do nosso Deus vivo para os meus irmãos? Nunca esquecendo que também eu fui em tempos um ignorante, e que se conheci a Sua Palavra foi pela boca e testemunho de outros, e nada por mérito meu.


Roguemos a São Sebastião que nos ensine a nós e às nossas famílias a coragem de aceitar com amor as flechas que nos sejam atiradas por sermos de Cristo, pois
o servo não é mais que o seu senhor (Jo 15, 20)

Peçamos a São Sebastião que os nossos padres obedeçam a Deus e não aos homens, dizendo o que eles precisam de ouvir e não aquilo que eles querem ouvir.

E que São Sebastião, que sofreu o martírio duas vezes sem medo da morte, nos auxilie na nossa:
HINO A SÃO SEBASTIÃO 
Sebastião Santo
De Jesus Querido
Valha-me sempre
O vosso patrocínio 
Sebastião Santo
Dai-me alegria
Para que em paz acabe
A milícia da vida 
Valei-me Sebastião Santo
Na Final Agonia
Com Jesus me assisti
No último dia 
Levai a minha alma
Na despedida
A onde eu possa louvar
A Jesus e Maria
                      (da pagela de São Sebastião, Verride)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Ter filhos

A minha mãe diz que eu quando era pequena dizia que queria ser mãe, penso que deve ser o desejo de todas as meninas pequeninas... Lembro-me de imaginar a cuidar do meu bebé com todos os passinhos, como vejo agora as minhas filhas fazê-lo com tanto empenho.


Há medida que fui crescendo, afastada de Deus, e com toda a vivência que experienciei, não queria casar, mas queria ter filhos. Lembro-me de pensar que um dia iria adoptar uma criança e viver com ela, um marido não fazia parte dos meus planos. Há medida que me fui aproximando de Deus, e me fui apercebendo que Ele reservara mais projectos para mim do que os que eu julgava, comecei a amar e a desejar ter uma família.

Ao conhecer o Cristóvão, comecei a desejar casar e ter filhos. Contudo, a minha menstruação sempre foi irregular, nunca foi contínua e muito menos certa. Toda a minha adolescencia ouvi dizer que era da má circulação do sangue. Até que aos 20 anos decidi ir a uma ginecologista. O meu primeiro contacto com este tipo de medicina foi estranho, não me sentia muito confortável, mas eu queria saber o porquê de não ser igual às outras raparigas da minha idade. Depois de variados exames, a Drª Etelvina disse-me que teria que fazer um tratamento hormonal e que ao fim de dois anos a situação se resolveria naturalmente, mas ao fim de 2 anos, tudo estava igual. A menstruação não vinha a tempo e horas, voltei à médica e ela disse-me com todas as letras, que iria ser difícil engravidar, para me mentalizar, pois tinha os ovários poliquísticos que por vezes não ovulavam.

Tinha na altura 22 anos e para mim foi difícil, ouvir aquelas palavras, pois destruíram o meu sonho de sentir um ser crescer dentro de mim, de amamentar... Como é que ia dar ao meu namorado, esta notícia? Como será que iria reagir? Com fé em Deus, começámos a rezar por esta intenção e juntos preparámo-nos também para não ser pais biológico, falámos também em adoptar crianças.

Aos 25 anos casámos, eu sempre tomei pilula, pois infelizmente era e é o único tratamento que os médicos indicam para estes casos, embora nos sintamos desgostosos com esta opção. Nos primeiros meses de casados, decidimos juntos que não iria tomar pilula, que iria tentar regular-me naturalmente, embora soubesse que falhava, queríamos tentar método natural. Três meses depois, a menstruação não vinha, corri de médico em médico e foi na maternidade que me disseram que devido ao meu problema teria que tomar pilula. A gravidez estava fora de questão, e voltei a tomar pilula. Mas quando parei de tomar continuava sem vir menstruação, até que desconfiámos e a boa noticia tinha chegado.

 Estava grávida!
Tinhamos muito medo de falhar como pais, de não ser capaz de tratar bem de um bébé, tinhamos todos os receios que os pais têm, mas a felicidade era muita, não queríamos acreditar que era verdade...mas era mesmo! O poder da oração era mais forte que os tratamentos médicos. A madalena  foi  a nossa primeira benção.



Foi sempre uma criança calma, criativa, cuidadosa e muito alegre. Dois anos depois, Deus surpreendeu-nos com uma segunda gravidez que já havia sido tentada várias vezes, mas sem sucesso. Chegou a Leonor, uma bebé mais reguila e engraçada.


Dois anos depois, após umas férias maravilhosas, descobrimos que Deus queria nos presentear com mais uma benção. Estava à espera de mais um bebé, apesar de nem toda a gente concordar com a nossa opção, foi uma alegria imensa ser mãe novamente. Esperámos nove meses, sempre com grande entusiamo.

A Alice, que veio alegrar ainda mais as nossas vidas, é uma bebé que vive em festa, a sua vida é rodeada de alegria e agitação, o silêncio incomoda-a desde que estava no meu ventre.




















Como tenho dito, noutros post, Deus guia a nossa vida. Por mais que queiramos determinadas coisas ou que pensemos que é em vão outras situações. É Deus que decide o melhor para nós e a Providência Divina acontece naturalmente. Embora tenha tirado um curso, embora quisesse ser uma mulher com sucesso profissional. Deus tem designado para mim, ser mãe. Que curiosamente era o que desejava em criança. E a verdade é que amo ser mãe a tempo inteiro. Não se nota?



terça-feira, 20 de janeiro de 2015

As fases do casamento

Olá amigas, antes de mais quero agradecer todas as mensagens de apoio. Vou estando por cá, uma vez por semana, para já. Bem haja!

Hoje deixo-vos um vídeo que alguém me enviou. Eu e o Cristóvão vimos juntos e rimo-nos imenso, pois realmente há situações que coincidem. Descubram a fase em que se encontram como casal! Este Padre Chrystian Shankar é muito cómico.


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A minha missão é seguir-te Senhor

Antes de mais, peço desculpas aos leitores por andar ausente. Vários motivos originaram esta minha ausência. A gripe que nos entrou porta a dentro, o trabalho, mas o motivo principal foi uma discussão que me deixou completamente sem vontade de escrever, sem vontade de continuar este blog. Entrei várias vezes para o encerrar, mas sempre havia algo que me interrompia. Nessa discussão alguém me dizia que os alguns dos meus temas "não interessam nem ao menino Jesus", o que me deixou desolada. Pois escrever neste blog, estava a ser uma aventura que estava a fazer crescer espiritualmente, crescer como mãe, como ser humano, e aprender também a escrever e a gerir o tempo de uma forma quase impossível. Estava a ser difícil, mas eu estava a conseguir, e isso me fazia feliz. 
Eu sentia-me sem vontade para nada, nem para rezar, parecia que aquelas palavras me tinham ferido de tal forma, que não saiam da minha cabeça e sentia-me desanimada. Este desanimo estava a atacar a minha alegria mas também a minha fé e a minha caminhada em busca do Senhor e a das minhas filhas claro, pois a mãe deixara de cantar e rezar com elas durante o dia. 
No dia em que fui à Missa do Galo, o Senhor chamou-se de novo a segui-lo em missão. O senhor Padre António, dirigiu-se a mim e pediu-me se poderia ler na acção de graças, no final da Eucaristia, e eu aceitei. Contudo, chamou-me duas vezes a ler antes e depois da comunhão. E chamou também minha filha mais velha a segurar o menino Jesus e convidou-a para dar beijar  o menino às pessoas, e ela aceitou com muito agrado.
Quando me ajoelhei na consagração, senti o Senhor dentro do meu coração. Senti que me chamava, baixinho ouvia-a "Segue-Me, as tuas palavras são importantes, continua". Depressa me comovi e olhei para o lado e comentei com o Cristóvão "Afinal os meus temas interessam ao menino Jesus, ele está a chamar-me".
Voltei com grande felicidade para casa e com muita vontade de escrever, mas a gripe entrou de rompante cá em casa e atacou as três pimpolhas... foram momentos difíceis, de noites e dias sem dormir... não conseguia ter tempo para escrever.
Hoje lembrei-me das mensagens que ia recebendo, enquanto não actualizava, lembrei-me do retiro no qual não pude estar presente, lembrei-me de Maria que passou por tantas dificuldades e nunca deixou de dizer sim a Deus. Voltei para dizer que Sim, a minha missão e da minha família é seguir-Te Senhor.